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Pesquisadores da Ufra e projeto Bioma avaliam saúde de botos que interagem com humanos, em Mocajuba

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Pesquisadores da Ufra e projeto Bioma avaliam saúde de botos que interagem com humanos, em Mocajuba

Equipe está na cidade e examina os animais que toda manhã passam pelo mercado municipal. Pesquisadores monitoram a saúde de botos, em Mocajuba. Divulgação/UFRA Pesquisadores da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e do grupo Bioma estão em Mocajuba, região nordeste paraense, para fazer uma avaliação na saúde dos botos que todas as manhãs visitam o Mercado Municipal e são alimentados por populares. Essa interação entre pessoas e os animais virou atrativo turístico na região e é motivo de preocupação para biólogos e veterinários. Mocajuba fica distante a 236 quilômetros de Belém e cresceu às margens do rio Tocantins. A cidade tem a economia baseada no extrativismo, agricultura e na pesca. A frequência de botos na área próximo ao mercado se deve ao fato de os animais encontrarem alimento facilmente, uma vez que são dados por visitantes e trabalhadores do mercado. No lugar, um mirante foi construído para facilitar a contemplação a estes mamíferos. Os animais catalogados são da espécie botos-do-Araguaia (Inia araguaiaensis) que habita a bacia Araguaia-Tocantins, que abrange os estados do Pará, Tocantins, Maranhão, Goiás e Mato Grosso, além do Distrito Federal. Eles estão na lista de ameaçados. Professores e alunos de pós-graduação participam da pesquisa com os botos. Divulgação/UFRA O trabalho dos pesquisadores começou neste sábado (20) e vai se estender até o mês de agosto. Eles farão mapeamento da saúde dos animais, desde aspectos fisiológicos, até vocalização e biologia. A equipe reúne professores e alunos da pós-graduação. "Iremos avaliar a interação com os botos como possível indicador de impactos para saúde humana e dos animais, já que o tema principal da pesquisa está dentro do Contexto da Saúde Única", explica a pesquisadora Angélica Rodrigues, bióloga do Bioma. ???? Acesse o canal do g1 Pará no WhatsApp Os pesquisadores fazem a avaliação da saúde dos animais, coleta de sangue, borrifo e ultrassom. Todo o estudo é feito com os animais em ambiente natural. Pesquisa com os botos, em Mocajuba, será feita no próprio habitat dos animais. Divulgação/UFRA Os resultados obtidos vão ajudar no trabalho de preservação dos animais. “Eles têm um papel importantíssimo na natureza, porque são sentinelas ambientais, a partir deles conseguimos mapear a saúde de um rio. São animais topos de cadeia, importantes para o equilíbrio da cadeia trófica dos rios, além disso são sentinelas importantes apontado as fragilidades dos ecossistemas fluviais", diz Angélica. O grupo Bioma monitora a saúde dos botos na região de Mocajuba desde 2013 - assista ao vídeo abaixo. Ao longo desse período já foram registrados o nascimento de oito filhotes. No ano passado, o projeto foi contemplado com o primeiro lugar no edital da Iniciativa Amazônia +10. Botos de Cametá e Mocajuba são analisados por pesquisadores VÍDEOS: veja todas as notícias do Pará em g1 Pará

Publicada por: RBSYS

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